quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alvará de Soltura

Nosso poema,
nossa dúvida,
nossa incógnita,
nosso pedaço,
nossa alma,
nossa vida.

Tudo se baseia em um pedaço eterno de incertezas.
Incertezas por medo?
Incertezas por nós?
Incertezas por todos?
Estamos todos condenados a sofrer julgamentos?
Quem me vê por fora, enxerga dentro?
Será que sei quem sou por dentro?
Será que me conheço, me sinto?
Será que estamos todos sujeitos a uma punição eterna?

Punimo-nos por algo que não achamos "punível"?
Ó coerção!
Ó padrões!
Seguirá meus caminhos até o fim de minha vida?
Serás minha amiga?
Ou inimiga?
Te quero longe, mas sei viver sem você?

Me sufoco!

Enquanto vivo, penso.
Enquanto penso, vivo?

Será o antigo feto e atual homem,
um homem realmente prometido ao abismo?
Será que janelas quadradas e portas retangulares, incluem o mundo?
Afinal, que mundo?
Mundo que sou?
Mundo que serei?
Ou mundo em que vivo?

Sou agora a dúvida que tenho.
Sou agora tudo em mim.
Sou um bar e um amigo querido.

Sou agora, você.

ºCo-autoria: Cachos de banana.
Muito obrigada minha amiga,
para você - sol - uma flor.

Um comentário:

Unknown disse...

Linda! Eu te amo muito! Obrigada a você!!!!