quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ode ao querido pai

Às vezes, meu pai, eu me pego pensando o que de verdadeiro seria minha vida não fosse você. Às vezes me dá bobeira de achar que vou te perder, sabe? Digo bobeira, porque a gente não perde o que a gente é. Hoje, bem nesta data,você ilumina mais o mundo. Você que é meu braço direito, meu dicionário preferido, meu jornal diário.Você de quem me orgulho tanto e cada vez mais. Bem sabes que me aflige viver, pois carrego comigo toda responsabilidade de ser uma pessoa boa. Sabe que isso me pesa nos ombros , não sabe paizinho? Mas nem por um minuto me arrependo, porque sou inteira seus ensinamentos e a bondade me preenche. Todo dia percorre em mim um Deus através de você. Por vezes te olho de longe, parecendo estar preocupado e te imploro, meu pai, não perca tempo com as coisas pequeninas. É um erro! Tudo é coisa rasteira perto do amor que todos que estão ao redor sentem por você. Não pensa em nada, em nenhum passado, que não adianta. Sê sereno, mas não só por fora. Leva com você a certeza de que somos cúmplices de suas decisões. Presta atenção, meu querido, você herdou o dom da canção. Tudo que lhe foi ensinado com rigidez, resultou em música. Música feita com instrumentos valiosos, música feita com paciência, com serenidade. Música feita de paz. Queria agradecer as suas preces também, parece que ora por todos, para todos. Parece que sua prece é o que sustenta. E eu agradeço, por ter sido você meu pai, por ser você meu melhor e verdadeiro amigo. Obrigada pela família, pelo lar , pelas respostas. Tudo está certo e forte ao nosso redor. Não esqueça nunca que temos tudo que de essencial necessitamos. E não se preocupa mais, eu te peço.

Com todo amor que a mim é natural por ser seu fruto.

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