terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Irritouch

Estava precisando de um novo, o meu estava tão só fazendo ligações e além disso era prateado - as pessoas olham com olhos de reprovação para quem tem celular prateado hoje em dia. Fui na loja com uma sensação legal de fazer compras e aquele poder de poder comprar. Na vitrine, a gente se viu pela primeira vez, e foi amor. Sabe em filme, quando a criança bonita pede um cachorro para mãe bonita e aí na loja bonita ela olha pro cachorro e ele ta olhando pra ela, então, dessas coisas... O celular era grande e colorido e fazia de tudo. Foi ele. Comprei. O problema é que o que deveria ser solução se tornou um inferno: o tal touch. Ele não entendia meu toque. Eu apertava um número , ele outro. Eu queria uma função, ele rebelde, não funcionava. Foi aí que os meus dedos começaram a ficar carentes de botões e eu carente de paciência. Conclusão? O touch virou anúncio na internet e eu voltei para o prateado que estava sozinho no fundo da gaveta. Estou um pouco decepcionada com meu desempenho. Já estou crescidinha o bastante para que as tecnologias não me abalem mais, mas abalam. Outra conclusão? Deveria ter comprado um cachorro...

2 comentários:

Anônimo disse...

Hahaha! Adorei o texto!!
Com certeza, nada como ter onde apertar... de verdade!!!!
beijos!
tati

Anônimo disse...

Ah, vc podia ter terminado com: "eu deveria ter adotado um cachorro"
rsrsrs
beijos!